segunda-feira, 12 de abril de 2010

Sintonia


(Vamos fingir que nada daquilo que nos preocupa existe de verdade, vamos dedicar nosso tempo a nada mais, nada menos do que fazer o que nos deixa bem.)

Imagina se o tempo parasse. Não seria bom? Poderíamos ficar mais tempo na praia curtindo o sol ou procurando a onda perfeita. Poderíamos ficar mais tempo na cama sem sentirmos remorso ou no computador, jogando, sem sentir que perdemos o dia. Hmm, poderíamos comer sorvete antes do almoço e depois e durante, sem que reclamassem que a sobremesa veio fora de hora! Se o tempo parasse poderíamos conversar mais com os amigos, sair mais com a família ou apenas curtir mais o (a) namorado (a); ou os três!

Faríamos mais festas e dançariamos até quando estivéssemos afim, beberíamos sem nos preocupar com a ressaca. E gritaríamos bem alto " Que se dane! Eu tenho todo o tempo do mundo!". Iríamos a todos os lugares que desejamos e tiraríamos fotos só para dizer que já estivemos neles (e ao mesmo tempo!).

Jogaríamos as lições de casa para o alto e correríamos para a rua para jogar bola. Assistiríamos a mais filmes ou iríamos mais ao teatro. Iríamos entrar em todas as boates possíveis (quem disse que com o tempo parado ainda não chegamos aos 18?) e entraríamos nas listas VIP, também! Tomaríamos mais açaí ou água de côco vendo o sol NÃO se por.

E, enfim, riríamos sem termos motivos. Apenas por estarmos fazendo tudo o que queríamos, por não haver nada para impedir e por estarmos plenamente felizes .


[se o tempo parasse eu não estaria indo dormir agora]


Dedicado ao meu amigo Patrick =)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Simplesmente


Uma vez acordei feliz. Sabia que não havia nada que pudesse me preocupar. Quando senti vontade de pular, pulei. E quando quis gritar, gritei. Senti que o dia era meu e que a noite também. Não tentei mudar nadam apenas vivi.



Fiz com que uma simples tarefa se tornasse algo útil e agradável. Com um pouco de música, arrumar o quarto foi como tomar uma sorvete na praia; e benefícios vieram: encontrei um diário perdido.



Ao ler o pequeno caderno rosa, vi que na infância todos os dias eram como esse, nada me abalava. E dai, a hora se tornou curta, me perdi nos restícios de minha infância, compilada a ler cada página de minha felicidade passada, hoje perdida em um mar de preocupações. Levantei. O dia ainda era meu. Ao guardar as lembranças, senti um alívio, elas eram boas, mas eu decidi apenas olhar para frente, para futuramente tornar o presente um bom passado.



Ainda não eram nem meio dia, fiz algo bom: panquecas. Enquanto quebrava os ovos e enchia a xícara de leite, ouvia o embalo de Michael Bublé. Tudo estava bem e eu me sentia livre.



Livre pra voar! Corri pra cama numa velocidade incrível e saltei no colchão. Pulei cada vez mais alto, como se quisesse alcançar o céu, mas ele não estava ao meu alcance, então, toquei o teto. Todas as minhas frustrações sumiram e só eu estava ali. Só.



A mola ainda rangia e reclamava. Mas eu ria, feliz.






[A felicidade me basta, com ela posso alcançar as nuvens.]



sábado, 3 de outubro de 2009

Daqui pra frente...


Vou tentar fazer tudo diferente. Não quero mais saber de regras e nem de reclamações. Eu quero curtir a vida. Quero viver tudo que há de bom e aproveitar cada oportunidade. Não quero mais ter que me preocupar com aquilo que me atormenta.

Às vezes tenho vontade de jogar tudo pro alto e gritar feito uma louca. Tenho vontade de comer a sobremesa antes do almoço e de não ter que lavar a louça aos sábados. Tenho vontade de dormir até mais tarde todos os fins de semana.

Quero poder correr descalça mesmo não tendo mais idade. Quero dançar na chuva, sim! Quero ficar acordada até mais tarde lendo um livro ou conversando com um amigo, sem ter que ouvir reclamações. Eu quero, pelo menos mais uma vez, brincar de polícia e ladrão ou jogar queimado nas férias. Eu quero cantar alto e rir animada se tiver vontade. Quero pular numa poça de lama. Quero dormir olhando para as estrelas. Quero as amizades que perdi (e o tempo também) de volta. Quero...

E eu queria. Eu queria não ter que me preocupar em crescer. Em decidir a minha vida aos 16 anos. Queria que o mundo fosse tão bom quanto nos sonhos. Queria que todos os meus desejos se realizassem. Que aquela estrela cadente pudesse fazer isso.

Mas essa não é a questão.

Daqui pra frente eu não vou mais querer, eu vou fazer. Não me importo mais. Não tenho medo de consequências [contanto que sejam boas (e vão ser)] e elas não têm medo de mim. Vou continuar desejando e querendo, mas não vou ficar só esperando, vou correr atrás. Daqui pra frente tudo vai ser diferente.


[Eu queria ter um doce com gosto de felicidade, iria distribuí-lo pra quem precisasse]

Atrás do muro?


Procurei em tudo que era canto e não achei nem uma pista. Porque será que ele cisma em se esconder de mim? Será que é tudo paranóia?

Achei que ele simplismente não quisesse me ver. Eu não sei, talvez estivesse bravo comigo. Mas dai eu vi. Eu vi todas as atrocidades que ele cometeu simplismente por não aparecer. Foram tantas guerras, tanta fome e abandono, foram mortes e tristezas sem fim. E ele não apareceu mesmo assim. Abandonou parte do mundo sem nem dar satisfação.

Quando eu estava quase desistindo ele apareceu e implorou por ajuda. Fiz o possível, mas aquela mesma parte do mundo foi a prova de que talvez já seja tarde demais. Eu disse isso à ele. Mas ele não concordou.

Decidiu lutar pra mudar a situação. E está fazendo mais do que o possível. O amor é insistente e, depois que mudou, mais batalhador do que eu mesma possa provar. Talvez as coisas melhorem. Principalmente se cada uma contribuir. Juntos podemos fazer com que o mundo seja um lugar melhor pra se viver. Não vou desistir e ele também não.


[de pequenos gestos nascem grandes ações]

domingo, 10 de maio de 2009

A procura de algo mais...


Sempre me pergunto o que me mais poderia ser feito para adoçar uma pouco mais a minha vida, para tornar aquelas coisinhas irritantes ou tristes um pouco menos como são e um pouco mais como são idealizadas.

O amor é dificilmente compreendido, por ambos os sexos. Assim como as mulheres nunca entederam porque os homens não ligam no dia seguinte e porque quando estão a fim, fingem não ligar. Os homens também não entederam porque as mulheres sentem vontade de chorar quando ele diz que vai passar o domingo vendo o jogo na casa dos amigos ao invés de ir jantar fora com ela.

Mas é constantemente perguntado para ambos porque não tratam de mudar e fazer algo a mais para tornar mais agradáveis e é constantemente respondido que a vida precisa dessas pequena inconstâncias para seguir o seu rumo, ironicamente, adequadamente. Mas não pense que só por conta disso você não pode fazer ESSE algo a mais para dar um change nas coisas, por isso nunca deixe de tentar. Imagine, crie, grite, chore, pule, cante, beije, abrace, beije mais, caia, ria, dance, beije mais ainda, leia, estude, corra, invente, ande, viaje, fale, pense, beije mais e mais, brigue, coma, faça...

Simplesmente tente tornar tudo melhor...

E se existir, me diga! Ainda estou à procura do meu algo mais.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Porque será ?


Tudo tem um início, meio e fim, ou pelo menos é para ter. Porém, certas 'coisas' acabam antes de começarem e outras começam e não acabam mais. Porque será?

Se levarmos em conta a quantidade de explicações para essa pergunta, poderíamos não terminar esse texto hoje, mas como só as mais 'fortes' prevalecem...


Abril 26, 1964 - China

Os soldados de Mao batem na porta de cada cidadão para levar aqueles aptos para se juntarem ao exército. Uma família em sua fase inicial. O casamento haia acontecido a menos de quatro meses e a mulher estava grávida; seu marido (23) foi convocado. Sem o seu pilar, a família desestrutura-se. O marido garantia o sustento, a mulher grávida já não pode mais trabalhar duro e a pobreza os impede de ter uma boa vida.


Como nesse relato, a família mal teve um início, su meio foi confuso e seu fim trágico.


França

Estoura a revolução. Em uma casa de classe média, a menina arruma rapidamente suas malas e foge. Próximo dali, em uma praça, longe dos revoltosos, ela encontra-se com um rapaz. Com um simples gesto eles demonstram estarem apaixonados, então, ele apega pela mão e com um brilho nos olhos, os dois vão embora para longe da Revolta.


Um início inevitável, um meio apaixonante e um fim desconhecido.


Mas, porque será?

Porque se tudo começa com er uma vez, tudo era para acabar com felizes ara sempre. Certo? Bem, mas aí você diz: não. Porque? Pois nem tudo é um conto de fadas. Ah, mas se nem tudo é um conto de fadas, porque tudo começa com era uma vez?

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

E agora...O sufoco !


Após muitos anos de estudo e mais estudo, finalmente alcançamos o 'temido' terceiro ano do ensino médio. É esse o ano que vai, por assim dizer, decidir o rumo de nossa vida profissional. Após uma semana de apresentação e de escutar de nossos professores, tanto os antigos como os novos, sobre o vestibular, damos início ao ano em que mais teremos que suar a camisa de tanto estudar, em que adiaremos encontros e noitadas para abrir um livro de física em casa, em que teremos que sair de ao menos uma atividade que fazemos, em que acordaremos cedo inclusive aos sábado para assistir à aulas extras e em que imploraremos por mais tempos de aula, pois não nos sentimos prontos ainda, mas é também o ano em que vamos frequentar pela última vez um colégio, usar uniforme, jogar bolinha de papel enquanto o professor não vê, jogar Stop! , baralho, conversar e levar advertência, é o ano de mais festas, de ir para o colégio com algo diferente, de curtir as olimpíadas com o maior sorriso e ao mesmo tempo com um aperto no coração, de chorar o máximo que conseguirmos na noite de formatura e também é o ano em que podemos dar graças à Deus porque não teremos que ver mais aquela matéria chata, pois o que vamos cursar não terá nada a ver com aquilo. Por essas e outras que o bom é aproveitar ao máximo esse ano tão difícil e o certo é começar a estudar JÁ! Estando já nesse ano posso dizer que estou sim feliz, mas sinto, cada vez mais, meu medo crescendo, meu nervosismo intentificado-se, logo, trato de prestar muita atenção às aulas e de copiar até o espirro do professor. Temo não passar, mas temo também não conseguir dar o meu máximo. Porém, sei que se ao menos isso eu conseguir fazer, o resto é na hora do vamos ver. Quero ver o meu nome na lista e dizer "consegui, realmente deu certo", pois isso signifiaria que venci e com garra. O vestibular é grande, porém não é dois!
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Então, é o último ano e ele, isso ele mesmo, o meu futuro, está logo ali na frente, preciso só vencer essa etapa da minha vida para poder continuar em frente e sei que vou conseguir.
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Quando/se eu passar eu posto um texto especial pra dizer como me senti
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